O vento sussurrou baixinho
Mas ao invés de escutá-lo
Foi do suave abraço
Que entendi seu murmurinho
Vem lá do mar
De tão longe que nem vejo
Vem deslizando e fazendo ondas
Traz na brisa o seu cheiro
Então, respiro fundo
Fecho os olhos para sentir
o gosto do seu perfume
Fico a imaginar o seu mundo
Lembrar-me do rosto
Da tez do seu toque
Da verdade daquele beijo
Do adeus sem ter partido
De tudo
Onde flutuas, costumo vagar
Como som que se espalha
Do vento que me talha
Sopras dizeres distantes
e recebo todos como o hálito quente
Ouvindo ruídos do seu corpo no meu
invadindo meu silencioso imaginário
Remexendo meu sentido lascivo
Que agora, nesse instante
Me faz sorrir do malicioso instinto
…
(batschauer, 2012)
Em tempo: agradecimento pela revisão e participação da escritora Marlene Severino.
E o vento nos traz mensagens,
sinais,
em cheiros, sussurros,
suaves falas,
subliminares,
tatuadas
como este abraço, daqui!
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Amei este poema, Marcelo… muito romântico, sensual, apaixonado! 🙂
Abração,
Fernanda.
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